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A modalidade Quadribol possui uma arena fantástica instalada na terrinha[/caption]
O Jacu apesar das suas avoadas e andanças atrás de alpiste, o que não anda fácil conseguir nestes tempos de desemprego e crise, acompanhou do seu poleiro e de longe as Olimpíadas no Rio. Os jogos acabaram, mas o pessoal ficou na bronca que faltaram as seguintes modalidades e caso as tivessem, o Brasil subiria pelo menos ao TOP 10 do ranking de medalhas. Confira:
Levantamento de prato – Atleta é que não falta por aqui no sul do mundo. Principalmente nos finais de semanas. Os jogadores com seus abdomens arredondados em volta de uma churrasqueira e caixas de cerveja, disputam quem devora mais carne e fica mais bêbado.
Carteado, Truco e Poker – Na terrinha já existe até associação. A confederação mundial de jogadores de baralho (CMJB) é parceira nos lucros de várias marcas de cigarros e whisky. Enquanto em volta da mesa, os atletas se esforçam em torrar dinheiro, o Ricardão em casa agradece sua concentração e ausência enquanto também gasta energia.
Parasilia Sincronizada – Não tem nada a ver com paralisia infantil e nem por acidente. É conhecidamente praticada por pessoas que adoram dar desculpas para não arrumar serviço, tipo carpir lote do vizinho, lavar louça, cozinhar etc. Porque emprego de verdade mesmo, tá “fioda”. A preguiça e a vadiagem é o principal dopping desta modalidade. Nas campanhas eleitorais é a hora de você começar a praticar correndo atrás de candidato para arrumar uns trocados segurando bandeira na esquina.
Trouxismo – Modalidade praticada no calendário de dois em dois anos, com diferenças de cargos políticos maiores e menores. Geralmente agendada após o período olímpico, no começo de outubro e o instrumento de competição é o dedo na urna eletrônica. O treinamento neste ano será de 40 dias e o competidor (perdedor) terá como o objetivo tentar vender o voto por favores ou dinheiro.
Indiretismo – Modalidade que acontece em qualquer período, praticada por homens e mulheres invejosos. Arremesso de indiretas e contradições dariam muitas medalhas de ouro para os recalcados e desgostosos.
Arremesso de gás – Não tem nada a ver com arremesso de botijão de gás. Isso já é praticado por muitos trabalhadores e também alguns ladrões que roubam gás na casa dos outros. Esta modalidade olímpica equivale a emissão de gases intestinais fora de hora e local apropriado. A intensidade do cheiro daria a medalha de ouro para o mais emporcalhado.
Afogamento Alagadiano – Volta e meia um “cozido” faz saltos ornamentais dos pier em Rio Bonito do Iguaçu sem coletes salva vidas. Nada mais apropriado para competir caindo fundo e tentando a sorte em submergir. A prática só permitida no período do ano que a Tractebel não deixa o Alagado seco.
Quadribol – Incrível como os organizadores do Rio 2016 não trouxeram esta modalidade famosa nos filmes do Harry Porter para cá. Praticada no mundo dos bruxos, no Brasil a ÚNICA arena existente e apropriada para este esporte em que os atletas voam com vassouras é na terrinha. Construída desde 2005 na Praça do Cristo, hoje serve de abrigo para maconheiros, bêbados e tarados de plantão.
*Publicado na edição impressa 137 do Pio do Jacu na Cantu.

O Jacu apesar das suas avoadas e andanças atrás de alpiste, o que não anda fácil conseguir nestes tempos de desemprego e crise, acompanhou do seu poleiro e de longe as Olimpíadas no Rio. Os jogos acabaram, mas o pessoal ficou na bronca que faltaram as seguintes modalidades e caso as tivessem, o Brasil subiria pelo menos ao TOP 10 do ranking de medalhas. Confira:
Levantamento de prato – Atleta é que não falta por aqui no sul do mundo. Principalmente nos finais de semanas. Os jogadores com seus abdomens arredondados em volta de uma churrasqueira e caixas de cerveja, disputam quem devora mais carne e fica mais bêbado.
Carteado, Truco e Poker – Na terrinha já existe até associação. A confederação mundial de jogadores de baralho (CMJB) é parceira nos lucros de várias marcas de cigarros e whisky. Enquanto em volta da mesa, os atletas se esforçam em torrar dinheiro, o Ricardão em casa agradece sua concentração e ausência enquanto também gasta energia.
Parasilia Sincronizada – Não tem nada a ver com paralisia infantil e nem por acidente. É conhecidamente praticada por pessoas que adoram dar desculpas para não arrumar serviço, tipo carpir lote do vizinho, lavar louça, cozinhar etc. Porque emprego de verdade mesmo, tá “fioda”. A preguiça e a vadiagem é o principal dopping desta modalidade. Nas campanhas eleitorais é a hora de você começar a praticar correndo atrás de candidato para arrumar uns trocados segurando bandeira na esquina.
Trouxismo – Modalidade praticada no calendário de dois em dois anos, com diferenças de cargos políticos maiores e menores. Geralmente agendada após o período olímpico, no começo de outubro e o instrumento de competição é o dedo na urna eletrônica. O treinamento neste ano será de 40 dias e o competidor (perdedor) terá como o objetivo tentar vender o voto por favores ou dinheiro.
Indiretismo – Modalidade que acontece em qualquer período, praticada por homens e mulheres invejosos. Arremesso de indiretas e contradições dariam muitas medalhas de ouro para os recalcados e desgostosos.
Arremesso de gás – Não tem nada a ver com arremesso de botijão de gás. Isso já é praticado por muitos trabalhadores e também alguns ladrões que roubam gás na casa dos outros. Esta modalidade olímpica equivale a emissão de gases intestinais fora de hora e local apropriado. A intensidade do cheiro daria a medalha de ouro para o mais emporcalhado.
Afogamento Alagadiano – Volta e meia um “cozido” faz saltos ornamentais dos pier em Rio Bonito do Iguaçu sem coletes salva vidas. Nada mais apropriado para competir caindo fundo e tentando a sorte em submergir. A prática só permitida no período do ano que a Tractebel não deixa o Alagado seco.
Quadribol – Incrível como os organizadores do Rio 2016 não trouxeram esta modalidade famosa nos filmes do Harry Porter para cá. Praticada no mundo dos bruxos, no Brasil a ÚNICA arena existente e apropriada para este esporte em que os atletas voam com vassouras é na terrinha. Construída desde 2005 na Praça do Cristo, hoje serve de abrigo para maconheiros, bêbados e tarados de plantão.
*Publicado na edição impressa 137 do Pio do Jacu na Cantu.
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